terça-feira, 11 de outubro de 2011

A carne, servida de diversas formas.

Era de tarde, por volta das quatorze horas. Escutou a campainha e se deslocou até a porta. Ele recebeu um beijo e um animado "boa tarde". Foi até a cozinha, bebeu e ofereceu um copo com água. Foram para o quarto. Sentados na cama, conversaram sobre diversos assuntos, passaram por diversos temas. Paro, olhou nos olhos belos da menina e concluiu já ter passado do tempo.

Fechou a janela e a porta, ao mesmo tempo, sentiu o ar torna-se quente e vibrante. Aproximou-se passando a mão por debaixo da nuca, agarrou seus cabelos e a beijou. Não hesitou, puxou seus cabelos levando a cabeça para trás e deixando o pescoço bem a mostra. Avançou como um predador em uma presa, como um faminto em um baquete. Beijou a base de seu pescoço, mordeu levemente, como se estivesse saboreando. Colocou a língua para fora e a deslizou vagarosamente pescoço à cima chegando até a orelha. 

Mordeu o lóbulo e o beijou. Mais uma vez pôs a língua de fora e lambeu devagar o contorno cartilaginoso para, em seguida, enfiar musculo úmido em seu ouvido, onde se escutava um som molhado e uma respiração forte, quente e depravada.

Sua mão deslizava sem pensar duas vezes por todo o corpo. Apertava-a de todas as formas. Queria sentir a textura de sua pele, ao mesmo tempo em que queria que ela se sentisse desejada. Acariciou suas pernas, suas costas, sua cintura e seu pescoço... Acariciou seu ego. 

Servindo-se de sua mão esperta, foi até o botão de seu short jeans. Não lhe agradava muito shorts curtos, mas a moda era essa, uma porcaria. Encostando no botão, sentiu as mão quentes dela impedindo a continuidade da ação. Mordeu a orelha deliciosa da jovem e quando esta lançou ao ar um gemido de prazer, viu seu caminho novamente livre e assim prosseguiu. Desabotoou a peça de roupa curta e azulada e abriu o zíper. Folgou um pouco o short, o suficiente para que sua mão escorregasse até a bunda da donzela. 

Eram macias, lisas, assim como as bochechas de um bebê. As nádegas eram como delírios em forma de carne. Forçou o short para baixo e mais uma vez, sentiu as mãos macias da moça lhe segurando. Lambeu o pescoço da bela jovem e quando esta mostrou reações prazerosas, viu seu caminho mais uma vez livre.

Pôs a peça de jeans no chão, ergueu a blusa da jovem deixando seus seios, presos por um sutiã, amostra. Com uma das mãos desabotoou a peças que prendia as carnes gêmeas de mamilos endurecidos. Ela já não fazia mais joguinhos. Removeu a blusa, o sutiã e sem mostrar arrependimento, avançou sobre o belo busto. Mordeu, lambeu, beijou, sentiu o cheiro da pele e a pele no cheiro.

Deitados, ele pôs as duas mãos na última peça de roupa da bela jovem, arrastando-a para baixo e jogando-a junto às outras peças. Viu seu corpo nu, e seus olhos se encheram de brilho, um brilho temperado com desejo e cozinhado em luxúria. Suas pupilas dilataram, sua respiração se tornou mais concentrada, menos afobada. Agora era a hora em ela deveria se contorcer sozinha. Começou beijando os pés, e deslizando seus lábios contra a perna da moça, foi subindo. Ele a percebeu impaciente, devia estar nervosa, não sabia ao certo onde a boca dele iria parar. A boca dele não parou. Arrodeou pela cintura e subindo novamente até os seis, onde se divertiu um pouco. Continuou a subir até a boca chegando aos lábios saborosos da ninfa. Suas línguas se entrelaçam selvagemente, é tudo uma questão de ginga. Retornou aos pés e voltou a subir, mas agora pela outra perna. Sentiu a donzela mais relaxada. Coitada, não o percebeu avançando em sua genitália. Quando se deu conta, já estava se contorcendo de prazeres.

Tomado por uma doce luxúria, ele fazia com o clitóris o mesmo que fazia com a boca da musa. Beijava, chupava, lambia, tornava cada segundo um estímulo. Penetrou um dos dedos na carnuda fruta rosada. Sentiu as mãos da donzela, que antes lhe parava a ação, segurando sua cabeça, apertando seus cabelos e empurrando a face contra sua pélvis.

Não parou em nenhum momento, não hesitou em nenhum segundo, não se deu por acabado até que ela, em um de seus vários gemidos, soltou ao ar, um agudo som. As pernas já não eram mais sentidas pela doce moça. Ele parou subiu até seus lábios e lhe deu um beijo de leve.
Aproveitava cada olhar lançado sobre ela, escutava deliciosamente cada um de seus gemidos, apreciava a ocasião como uma criança que aprecia uma boa guloseima. Suavemente, ela começou a sentir, pouco a pouco, ele a penetrando. A cada milímetro, um choque, a cada centímetro, um gemido. Ah! Como eram doces os gemidos.

Devoravam-se, rolavam de um lado para o outro. Pernas para um lado, corpos para o outro. O que esperar? Depois de apreciado o prato de entrada, que venha o banquete com seus pratos principais. Colocou-a de pé e de costas, mandou-a apoiar no móvel a sua frente. A serpente devorava a mação. Levou uma de suas mãos à rosada carne, enquanto a outra a agarrava pelo pescoço e puxava-a para trás.

Mais algumas estocas e tudo estaria acabado. Sentiu uma vontade imensa de explodir. Pôs para fora seu falo e ejaculou. Não prestou atenção e acabou melando o móvel, a perna e bunda da bela moça. Meio que com as pernas tremulas, andou para trás, se esbarrou com a cama e caiu por cima do colchão.

Ela se virou, foi até ele e ,dentando-se do seu lado, o abraçou.

Será que rola uma segunda rodada?

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