sábado, 17 de dezembro de 2011

E a Arte?

O melhor do homem eu vi expresso na arte.

Na melodia divinamente trabalhada, nos traços da tela tão bem desenhados, nas palavras tão bem conduzidas por linhas tão bem agrupadas.

Que me venha o baião, o pé-de-serra, o clássico, o moderno e o surreal.

 Que me venha a prosa, a poesia, o conto, a rima, gótica ou romântica, fúnebre ou alegre.

Que me venha a arte do corpo, da boca, dos gestos e dos verbos. A encenação que precede o aplauso tão bem cabido.

Que me venha o beijo, o gosto, a língua, o canto, o pé, a dança, o homem, a criança, a donzela, o dragão, o cabra-da-peste, a semibreve, a semínima, a zabumba, o triangulo, a fala, o encanto, as luzes, os improvisos, as cores, os risos, o calor, o suor, o corpo, o Dó, o rei, Ré menor, o campo, harmônico, flores, azuis, cubos, expressionismo, cubista, surreal, a vida, o desejo, o ver, o sentir, a nota a soar, o sustenido, o abraço, o choro encenado, o riso encabulado, o homem em pedaços, a mulher, amada, morta, viva, vivida, a personagem, a praia, a lembrança, a alma, entregue as vontade de expressar as mais belas artes...

Que me venham as velhas e novas novidades.

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